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best kalamba slots,A Hostess Bonita Compete Online com Comentários Ao Vivo, Mantendo Você Informado e Engajado em Cada Momento Crítico dos Jogos Populares..A faixa do Salgueiro começa com o intérprete Emerson Dias e o coral da comunidade salgueirense fazendo uma saudação à Xangô, orixá homenageado no samba, ao som de atabaques. A escola optou por gravar a primeira passada do samba com menos instrumentos, com a bateria entrando completa só na segunda passada. A letra da obra começa pedindo para abrir caminhos para Xangô, conhecido como Senhor dos Raios e dos Trovões ("Vai trovejar! / Abram caminhos pro grande obá! / É força, é poder, o Alafim de Oyó / Oba Ko so! ao Rei Maior"). O trecho faz uso de expressões em yorubá como "obá" (irmão ou confrade); "Alafim de Oyó" (título do Rei de Oyó, a antiga capital política dos iorubás); "Oba Ko so!" ("O Rei não se enforcou" em referência ao desaparecimento do corpo de Xangô). A seguir, o samba lembra que Xangô é reconhecido como o orixá da Justiça, sendo rígido como uma pedra; também cita o alujá, ritmo e dança consagrados à Xangô ("É pedra quando a justiça pesa / O Alujá carrega a fúria do tambor"). No trecho seguinte, o samba saúda as três mulheres de Xangô, utilizando saudações correspondentes à cada orixá ao final dos versos: Iansã, ligada aos raios e ventos ("No vento a sedução - ''Oyá!''"); Oxum, a mais amada das três mulheres ("O verdadeiro amor - ''Oraiêiêô!''"); Obá, que corta a própria orelha em sacrifício à Xangô ("E no sacrifício de Obá - Oba xi Obà! / Lá vem Salgueiro!"). O refrão central do samba cita as pedreiras, ponto de força de Xangô; Aruanda, a morada mística dos orixás; e novamente lembra que Xangô é o orixá que governa a justiça ("Mora na pedreira, é a lei na terra / Vem de Aruanda pra vencer a guerra / Eis o justiceiro da Nação Nagô / Samba corre gira, gira pra Xangô"). A segunda parte do samba começa fazendo alusão ao sincretismo religioso com santos católicos, contrapondo o ariaxé, banho ritual do candomblé, com a água benta católica ("Rito sagrado, ariaxé / Na igreja ou no candomblé / A benção, meu Orixá! / É água pra benzer, fogueira pra queimar / Com seu oxê, chama pra purificar"). O trecho também cita o oxê, o machado de dois gumes de Xangô; e faz referência à sua relação com o fogo. A seguir, o samba remete ao samba do Salgueiro de 1969, "Bahia de Todos os Deuses", com o qual a escola foi campeã do carnaval ("Bahia, meus olhos ainda estão brilhando / Hoje marejados de saudade / Incorporados de felicidade"). O desfile é lembrado como o primeiro em que o professor Júlio Machado desfilou vestido de Xangô, fato que se repetiu todos os anos até a sua morte em 2007. Por esse motivo, ele ficou conhecido como Xangô do Salgueiro. O trecho seguinte exalta Xangô novamente lembrando seu machado e o senso de justiça ("Fogo no gongá, salve o meu protetor / Canta pra saudar, ''Obanixé kaô'' / Machado desce e o terreiro treme / ''Ojuobá!'' Quem não deve não teme"). Ainda no trecho, "Obanixé kaô" em iorubá significa "ouçam, o Rei chegou"; enquanto "ojuobá", também em iorubá, significa "os olhos do Rei". O refrão central do samba saúda Xangô e pede que ele traga a vitória ao Salgueiro, lembrando também que ele é o padroeiro da escola ("Olori, Xangô eieô / Olori, Xangô eieô / Kabecilê, meu padroeiro / Traz a vitória pro meu Salgueiro!"). O refrão apresenta expressões em iorubá: "Olori" significa "o dono da cabeça", por isso, "Olori Xangô" pode ser explicado como "Xangô mora na minha cabeça"; "Eieô" é um evocativo de força do orixá; "Kabecilê" é a saudação à Xangô, significa "venham saudar o Rei".,Isaltino não chegou a testemunhar todo esse intenso desenvolvimento. Em meados de 1933 foi expulso da Frente, sendo alegado que havia se desviado das diretrizes da entidade e se apropriado indevidamente de seus recursos, mas outra versão alega que o motivo foi seu envolvimento amoroso com uma jovem apesar de já ser casado, violando os princípios éticos da Frente. De toda forma, criou-se uma grande polêmica pública, e sua posição ficou insustentável. Mesmo assim, nas palavras de José Correia Leite, "estava sempre à frente o Isaltino Veiga dos Santos, o que mais agitava os grupos. Foi um sujeito que lutou muito. Sem ele não teria existido a Frente Negra Brasileira"..
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